Licença ambiental atrasa Ferrovia


O início da licitação da Ferrovia Oeste Leste só depende do Ibama. A informação veio da assessoria da Valec, empresa estatal ligada ao Ministério dos Transportes responsável pela obra. “A Valec já realizou todos os estudos e tomou todas as medidas necessárias visando o início das obras. Está, no entanto, aguardando a concessão da licença ambiental por parte do Ibama, que inclusive já marcou as Audiências Públicas previstas em lei para o mês de fevereiro nos dias 24, em Conceição do Tocantins; 25, em Brumado e 27, em Ilhéus.

Tão logo saia a licença de instalação, a Valec pretende dar início às obras no trecho que vai de Ilhéus a Caetité, num total de 530 km. A previsão é que isso ocorra ainda no primeiro semestre deste ano. Como a obra está incluída no PAC, já existe dinheiro disponível para as obras”, diz a assessoria. A previsão é que assim que o Ibama conceda a licença ambiental, os trechos sejam licitados.

Questionado sobre o prazo de realização das obras, já que 2010 é um ano eleitoral, a Valec assegurou que nada vai impedir a realização das obras. “Elas vão seguir o seu ritmo normal, dentro das possibilidades técnicas possíveis, inclusive com o cumprimento dos prazos. A Valec pretende concluir o trecho Ilhéus-Caetité até o final de 2011, Caetité-Barreiras ( 413 km), em 2012, e Barreiras-Figueirópolis (547 km), entre 2012 e 2013”, afirma o órgão por meio de sua assessoria de imprensa. A Valec ainda revelou que o prazo de licitação das obras depende também do governo federal. “Estamos aguardando uma nova definição por parte do Governo Federal de uma nova data para a realização da licitação para a subconcessão da Oeste-Leste. Entretanto, essa não definição em nada vai impedir o início das obras. Até porque, a Oeste-Leste é uma obra prioritária, incluída no PAC”, diz.

Fonte: Tribuna da Bahia - Online


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