Em greve, professores das universidades estaduais fazem ‘trancaço’ em rodovias

Quinta, 09 de Julho de 2015 - 08:20

Bahia Notícias



Em greve, professores das universidades estaduais fazem ‘trancaço’ em rodovias
Foto: Divulgação / Adusb
Professores das universidades estaduais da Bahia promoveram o que chamara de “Trancaço”, quando fecharam rodovias em Vitória da Conquista, Feira de Santana, Eunápolis e Ilhéus, nesta quinta-feira (9). As manifestações cobram do governo Rui Costa direitos trabalhistas e investimento para as universidades. Há 55 dias em greve, os docentes responsabilizam o governador pela manutenção da greve e pela permanência de mais de 60 mil estudantes fora de sala de aula. A categoria, que leciona na Uneb, Uefs, Uesb e Uesc, reivindica promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho, além da ampliação do número de professores e investimento de 7% da receita líquida de impostos (RLI) para o orçamento das Instituições. Segundo os professores, mesmo com o crescimento total do orçamento, as verbas para manutenção, investimento e custeio foram reduzidas em R$ 19 milhões nos últimos dois anos.

Em resposta ao protesto de professores em rodovias do estado nesta quinta-feira (9), o governo informou em nota, por meio das secretarias da Administração, Educação e Relações Institucionais, que foi agendada uma reunião para tarde desta quinta, às 16 horas, para tratar do assunto. O movimento grevista dos professores, que já dura 55 dias, cobra direitos trabalhistas e maior volume de investimento [mais 7% da Receita Líquida de Impostos] nas universidades. De acordo com o superintendente de Recursos Humanos da Secretaria da Administração, Adriano Tambone, serão disponibilizados “recursos orçamentários para a concessão das promoções, sem comprometer o orçamento de custeio e o investimento das universidades”. Tambone ainda declarou “o Governo assegura a disposição em analisar a contraproposta do movimento docente, e manter o diálogo, ampliando o processo de negociação e discussão”. Ainda na nota, o governo diz que irá atender à reivindicação para revogação da Lei 7176/97 e criar nova lei que garante maior autonomia às universidades. A paralisação atinge mais de 60 mil estudantes da Uneb, Uesf, Uesb e Uesc.

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