Leitura para entender o que está acontecendo no Brasil

'Assassinos Econômicos', escreve John Perkins, são profissionais altamente remunerados cujo trabalho é lesar países de todo o mundo, desviando recursos da ordem de trilhões de dólares. Entre seus instrumentos de trabalho incluem-se relatórios adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, subornos, extorsões, sexo e assassinato. Esta extraordinária histórica e verídica expõe intrigas internacionais, corrupção e atividades pouco divulgadas do governo americano e de grandes empresas multinacionais, com conseqüências avassaladoras para a democracia e para o mundo.

Fonte - https://www.walmart.com.br/confissoes-de-um-assassino-economico/3169134/pr


Sinopse: "A história da vida vertiginosa de um dos brasileiros mais poderosos e controvertidos deste século. Dono de um império de quase cem jornais, revistas, estações de rádio e televisão - os Diários Associados - e fundador do MASP, Assis Chateaubriand, ou apenas Chatô, sempre atuou na política, nos negócios e nas artes como se fosse um cidadão acima do bem e do mal. Mais temido do que amado, sua complexa e muitas vezes divertida trajetória está associada de modo indissolúvel à vida cultural e política do país entre as décadas de 1910 e 1960, magistralmente recriada neste Chatô, o rei do Brasil." [via Skoob]



Me pergunto se adianta muito tal leitura, tal a cultura desenvolvida entre os jornalistas nesses últimos anos. Insisto: acostumaram-se a sair apenas para religiosamente cumprir a pauta com objetivos pré-estabelecidos, os repórteres. E os editores, manchetar de acordo com os desígnios políticos, dos quais a mídia brasileira nunca se afastou. Somos uma das mídias mais partidarizadas do mundo – e justiça se lhe faça, a mídia hegemônica brasileira sempre teve lado, coerência, nunca tergiversou quanto a isto, e os episódios históricos evidenciam isso, de Getúlio ao golpe de 1964, e o livro de PHA documento isso à saciedade.  


Navego sempre nas águas da esperança. Creio não ser possível continuar com um jornalismo tão descomprometido com a verdade, tão distante de qualquer credo ético do jornalismo, liberal que seja. Os novos jornalistas – e também os velhos – têm muito a ganhar com tal leitura. E quando manifesto esperança em mudanças é porque o jornalismo, nos termos praticados no Brasil de hoje, como demonstrado pelo livro de PHA, caminha para o suicídio. O índice de confiança da população nos nossos meios de comunicação hegemônicos  está abaixo dos 5%, demonstrado por pesquisa recente. Nem que seja por algum sentimento de sobrevivência, ou só por ele, talvez sejam levados a mudar. E nem precisa mudar muito: cumprir tão somente os seus próprios manuais de redação. 


Emiliano José analisa o quarto (1°.) poder


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