Lídice da Mata reafirma que vai brigar por reeleição

POLÍTICA LIVRE

Foto: Divulgação
A senadora baiana Lídice da Mata (PSB) minimizou ontem os cenários em que seu nome aparece fora da possível chapa majoritária do governador Rui Costa (PT) em 2018. Em entrevista à Rádio Metrópole, ela ressaltou que tem recebido apoio de lideranças em Salvador e no interior do estado. “Eu nunca disse que não vou brigar não, já estou brigando. São quase 200 anos do Senado Federal, nunca a Bahia teve uma representação feminina. Vou continuar lutando para que as mulheres tenham representação. Meu mandato tem servido muito à Bahia. Mas, a luta não é ficar batendo boca em jornal, televisão. É uma luta de acúmulo político, vamos ver no que vai dar”, disse.A segunda vaga para o Senado e a de vice-governador são disputadas, além do PSB, por partidos aliados como PSD, PP, PDT, PR e PCdoB. Nos bastidores da política, no entanto, ventila-se que é bastante improvável que Lídice seja a escolhida para dividir a chapa com Jaques Wagner ao Congresso.”A conversa aparece aqui e acolá, ninguém diz diretamente, mas um reivindica lugar na chapa, outro diz que a melhor chapa é a que tem partido X ou Y e não cita o PSB. Eu vou olhando, porque opinião individual qualquer um deve ter, mas ao mesmo tempo eu tenho recebido muito apoio de lideranças populares tanto em Salvador quanto no interior”, afirmou.Ainda na rádio, ela comentou a possível candidatura de Luciano Huck à presidência da República em 2018, destacando que “política não é lugar para amadores”. A senadora classificou ainda o ex-presidente Lula (PT) como o “candidato favorito”. “Há candidaturas que estão surgindo. Um dia [o prefeito de São Paulo, João] Doria é candidato. Hoje é Huck, que um dia vai para um partido, agora o PPS vai mudar de nome para Huck ser candidato. Os partidos mudam até de nome para trazer candidato. A política do Brasil não é lugar para amadores”, analisou.
Tribuna da Bahia

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